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Ações reforçam combate ao mosquito da dengue

Publicado em 21/01/2025 às 18:32

Por ASCOM

Ações reforçam combate ao mosquito da dengue
Ações reforçam combate ao mosquito da dengue

Depois de registrar um grande número de casos de dengue no primeiro semestre do ano passado, com muitos focos de larvas de Aedes aegypti no município, é hora de reforçar as ações de combate ao mosquito. O verão é propício para a proliferação do mosquito, e por isso a Vigilância em Saúde está tomando todas as precauções possíveis para evitar uma nova onda de casos de dengue.

 

Além do LIRAa (Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti), realizado quatro vezes por ano a fim de identificar o nível de infestação e o risco de transmissão de doenças através de vistorias realizadas em quarteirões sorteados nos bairros Centro, Vila Rica, Matiel, Bela Vista e Vale do Hermes, o Município também aderiu à vigilância ao Aedes por meio de ovitrampas. Trata-se de uma nova metodologia recomendada pelo governo do Estado para direcionamento e monitoramento de ações de controle de mosquito.

 

Neste novo programa, foram instaladas 76 ovitrampas, que são armadilhas feitas com vasinhos de planta, uma paleta de madeira e um pouco de água dentro, utilizadas para atrair o mosquito para depositar os ovos. Conforme explica Bárbara, coordenadora da Vigilância em Saúde de Feliz, elas estão espalhadas em residências, comércio, prédios públicos e no Parque Municipal, nos mesmos bairros em que já ocorrem as vistorias, e têm o intuito de que o mosquito coloque seus ovos nesta paleta ao invés de em outros lugares. Isso possibilita identificar os locais mais críticos e que necessitam uma atenção especial nas vistorias.

 

“Depois de cinco dias da instalação, as ovitrampas são recolhidas, sendo realizada a contagem dos ovos, para então mapear as áreas quentes e direcionar as visitas dos agentes de endemias para estes locais”, explica Bárbara.

 

“A instalação da armadilha sempre vai ocorrer uma vez por mês, normalmente em quartas-feiras, e será retirada na segunda-feira seguinte, quando ocorre a contagem dos ovos. Depois disso, serão realizadas as visitas dos agentes de endemias para, no mês seguinte, fazer nova instalação e iniciar todo processo novamente”, detalha.

 

Para ela, esse é um projeto importante porque, além de eliminar os ovos antes mesmo de virarem larvas, é possível ver onde o mosquito está mais ativo, direcionando as ações da vigilância para orientações e monitoramento de focos. “As instalações foram autorizadas pelos proprietários, e devem ficar no mesmo lugar, protegidas do sol e da chuva, até a retirada. No caso de um resultado positivo, o morador não é considerado ‘culpado’, uma vez que se sabe que o mosquito circula para depositar os ovos e o intuito é que ele coloque os ovos ali mesmo”, tranquiliza, ressaltando que por isso é importante não ter qualquer interferência na armadilha.

 

A primeira instalação das ovitrampas ocorreu no dia 8 de janeiro e foi recolhida em 13 de janeiro, sendo constatado que algumas continham ovos. Nas 76 armadilhas instaladas foram encontrados 260 ovos, dos quais 17 deram positivo, conforme segue:

- 21 no Centro, com 10 positivos

- 12 na Vila Rica, com 4 positivos

- 29 no Matiel, com 1 positiva

- 6 na Bela Vista, com 1 positiva

- 8 no Vale do Hermes, com 1 positiva


A partir desse resultado, as visitas já estão sendo realizadas no entorno dos quarteirões com armadilhas positivas. A próxima instalação prevista é para o dia 5 de fevereiro, nos mesmos locais, e a ideia é instalar mais 24 nos próximos meses para completar cem armadilhas.

Momento requer participação da população

“Os próximos meses serão críticos para o desenvolvimento do mosquito e para transmissão de doenças como a dengue. Por isso, devemos evitar deixar água parada em locais como vasos de flores, lixeiras, calhas, pneus e outros recipientes que podem vir a acumular água”, lembra Bárbara.

 

Ela diz que todos precisam ficar muito atentos e fazer a sua parte para evitar a proliferação do mosquito. “E caso a pessoa apresente sintomas como febre alta, cansaço, dor nas articulações e manchas pelo corpo, deve procurar imediatamente atendimento médico”, alerta, recomendando o uso do repelente sempre que estiver em áreas abertas.

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