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Projeto orienta para o planejamento reprodutivo

Publicado em 07/11/2024 às 16:29

Por ASCOM - Gabriele Leticia Ledur

A Secretaria Municipal de Saúde de Feliz conta com um projeto específico de planejamento familiar. O Planejamento Reprodutivo é destinado a homens e mulheres em idade reprodutiva, residentes no município.

 

Para ter acesso ao acompanhamento de saúde reprodutiva, os interessados devem procurar a equipe do seu ESF. Os profissionais farão o acolhimento da pessoa ou casal para entender suas necessidades e esclarecer suas dúvidas, preocupações, medos e angústias, relacionadas às questões de sexualidade, planejamento reprodutivo, e também prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs).

 

Depois de identificar a situação da pessoa ou do casal - suas ideias, desejos de ter não ter filhos - é realizada a abordagem e a avaliação de vulnerabilidades individual ou do casal. Esse momento propicia a reflexão sobre os temas relacionados à sexualidade e à reprodução e tem como objetivo oferecer os conhecimentos necessários para a escolha livre e informada entre os métodos contraceptivos disponíveis.

Projeto orienta para o planejamento reprodutivo
Projeto orienta para o planejamento reprodutivo

Métodos contraceptivos gratuitos

Atualmente, os métodos gratuitos ofertados na rede básica de saúde de Feliz estão divididos em:


- Reversíveis de curta duração (preservativos masculino e feminino, pílula e injetáveis hormonais mensal e trimestral);
- Reversíveis de longa duração (DIU de cobre não hormonal e implante hormonal subdérmico);
- Irreversíveis ou definitivos (laqueadura tubária e vasectomia).

 

Conforme explica a equipe da saúde, cada método possui um fluxo predeterminado, incluindo a realização de exames prévios e disponibilidade de recursos da pasta, além de respeitar uma ordem de espera e prioridade clínica.

A importância do Planejamento Reprodutivo

A equipe da Saúde destaca a importância da implementação do protocolo do projeto Planejamento Reprodutivo no município. Segundo os profissionais envolvidos, ele permitiu reorganizar os processos de trabalho na Atenção Básica considerando a singularidade da população adolescente, mulheres, homens e pessoa com deficiência no acesso ao Planejamento Reprodutivo. Também oportunizou qualificar as ações de educação e comunicação em saúde, voltadas ao planejamento reprodutivo.

 

Contudo, as ações devem considerar sempre os direitos sexuais e reprodutivos. Os profissionais da Atenção Básica devem procurar compreender as expectativas das pessoas no que diz respeito à reprodução e ajudá-las a concretizarem essas expectativas, respeitando suas escolhas.

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